Treinamento dura três dias. Os novos brigadistas vão trabalhar no combate a incêndio florestais em Gurupi e Aliança do Tocantins, no sul do estado. Brigadistas são treinados no sul do Tocantins para atuar no combate ao fogo
Grupos de brigada de combate a incêndios florestais de Aliança do Tocantins e de Gurupi estão sendo treinados por bombeiros para combater o fogo durante o período de estiagem, em que as queimadas são muito comuns. No ano passado, o Tocantins ficou em sexto lugar no país no ranking de queimadas no Brasil.
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A parte prática do treinamento é uma simulação de situação de emergência. A queimada controlada em que o fogo se espalha pela vegetação seca da região é importante para o treino intenso dos brigadistas.
Queimadas no Tocantins
JN
Os alunos são acompanhados pelo corpo de bombeiros. “É um curso de 3 dias sendo que no primeiro nós aplicamos a teoria de prevenção e combate a incêndio florestal, segundo dia o atendimento pre-hospitalar que também acompanha esse tipo de atividade e no terceiro dia nós reunimos toda aquela teoria ministrada em sala de aula e aplicamos na pratica, principalmente voltada para as técnicas e táticas de combate a incêndio florestal”, explica o sargento do corpo de bombeiros, Danilo Noleto.
A única mulher da equipe tem experiência de 5 anos na brigada no currículo. A dona de casa Maria Borges de Souza aponta a importância de rever as técnicas de combate ao fogo. “É gratificante saber que a gente tá podendo colaborar juntamente com os meninos e trabalhar também com o que a gente gosta de fazer”, comenta.
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Para fazer o treinamento, é preciso segurança e outros materiais que auxiliam no trabalho. Para isso, os alunos são preparados com equipamentos indispensáveis, como bolsas que comportam 20 litros de água e abafadores. Para usar os equipamentos, é necessário ter técnicas apropriadas para cada material.
Brigadistas aprendem técnicas de combate a incêndios florestais
Reprodução/TV Anhanguera
“Cada combate requer uma atitude diferente, uma técnica diferente, não é uma receita. Vai depender do tipo de vegetação, do tipo de clima que a gente vai ter ali, às vezes não tem como fazer um combate direto, a gente vai ter que ver formas para combater de forma indireta, usando até o pinga fogo, o fogo contra o fogo”, explica o sargento do corpo de bombeiros Rogério Vilela.
Quem faz o treinamento salienta a relevância do curso. “Não é um serviço muito fácil, mas com os treinamentos que eles passam pra gente a gente consegue executar bem o trabalho. Hoje a gente consegue ter uma noção melhor de como apagar”, destaca o mecânico Warley dos Santos.
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Fonte: G1 Tocantins